terça-feira, 11 de setembro de 2012

Hebreus parte 5 - Vida dos Hebreus

O território onde os hebreus se fixaram caracteriza-se por quatro regiões distintas:
Cebola, lentilha, trigo e videira, produtos cultivados
pelos Hebreus

  • a costa do Mar Mediterrâneo;
  • as montanhas da Galiléia, Samaria e Judéia.
  • os vales, particularmente o do Rio Jordão
  • o deserto.
As áreas férteis alternaram-se com espaços áridos. As reservas de água não são abundantes e chove apenas no inverno. Os recursos naturais escassos, a aridez e o clima quente da Palestina impõem duras condições de vida aos seus habitantes.
Os hebreus que habitavam terra mais férteis eram sedentários: cultivavam trigo, cevada, lentilhas, pepinos, cebolas, oliveiras, videiras e figueiras.Também era comum a criação de abelhas para a coleta de mel.
Nas terra mais pobres, a população era nômade e praticava o pastoreiro de ovelhas e cabras. Era comum serem vistos grupos de homens vagando com seus rebanhos em busca de pastagens. Nas cidades havia muitos artesãos: ouvires, carpinteiros, ceramistas. A cidade abrigava também mercadores que comercializavam com Egito, Síria e as ilhas gregas.
Veja também a parte 6

sábado, 8 de setembro de 2012

Hebreus parte 4 - Cativeiro da Babilônia

Para os hebreus, a não-observância dos conselhos e advertências dos profetas, resultavam em tragédias que afetavam todo o povo. Exemplos disso, foram o cativeiros que os reinos foram submetidos na Babilônia, que começou assim:

Em 722 a.C. o rei assírio Sargão II tomou Samaria, a capital do reino de Israel, deportou a população para os territórios assírios e levou estrangeiros para ocupar as terra do reino de Israel. Essa estratégia tinha o objetivo de fazer com que, por meio do convívio forçado, os povos dominados perdessem a sua identidade. A conquista assíria ocorreu cerca de 150 anos antes do povo de Judá ser deportado para a Babilônia.
Séculos mais tarde, a miscigenação a que foi submetida a população de Israel gerou atritos entre esse reino e o de Judá. Como a população das tribos que formavam o reino de Judá não havia se misturado com outros povos no período, seus descendentes não consideravam mais a população do reino de Israel como seus parentes. Passaram a denominá-los samaritanos, ou seja, habitantes de Samaria, capital de Israel. O povo de Judá passou a ser conhecido como judeu.

▬ O fim do cativeiro da babilônia

Quando os persas conquistaram a Babilônia, em 538 a.C., autorizaram os judeus a regressar à sua terra e reconstruir o templo de Jerusalém.
Posteriormente os judeus foram submetidos por Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, e seculos mais tarde, pelo Império Romano.
No ano de 70 d.C. os romanos reprimiram uma rebelião, destruíram e saquearam o segundo templo de Jerusalém. Os judeus dispersaram-se então para várias partes do território do império.

Veja também a Parte 5!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Hebreus parte 3 - Um rei para Israel

Saul, primeiro rei israelita
A fim de defender-se das ameaças de invasão dos povos vizinhos, no século XI a.C., os hebreus mudaram sua organização política. Os juízes foram substituídos por um rei que exercia sua autoridade sobre todas as tribos. O primeiro rei foi Saul.
Com a morte de Saul, sei filho Davi subiu ao trono e reinou de 1000 a 960 a.C. O novo rei conquistou a cidade de Jerusalém e transformou-a na capital do reino. Davi também expandiu as fronteiras por meio de inúmeras guerras, até mesmo contra os filisteus, e fez alianças com as cidades fenícias.

◄ O reinado de Salomão

Replica do Templo de Salomão
O auge do poder monárquico em Israel deu-se no reinado de Salomão, filho de Davi. Ele reforçou o exército, elevou os impostos e estabeleceu relações comerciais com reinos da Arábia e da África. Foi também durante o reinado que se construiu o primeiro Templo de Jerusalém (ver imagem).
Com a morte de Salomão, por volta de 920 a.C., seu filho Roboão assumiu o reino e manteve a política de altos impostos. A população rebelou-se e  reino foi dividido em dois: Israel e Judá (veja mapa). Dez tribos fizeram parte do reino de Israel, que se manteve independente até 722 a.C., quando foi conquistado pelos assírios.
O reino de Judá, tinha a capital em Jerusalém. Foi formado pela tribo de Judá e metade da tribo de Benjamim. Em 587 a.C o reino de Judá foi conquistado pelo rei Nabucodonosor, e parte da população foi levada para Babilônia.

veja também a parte 4!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Hebreus parte 2 - A Terra Prometida

► As doze tribos de Israel

A posse de Canaã foi lenta e difícil, pois os hebreus tiveram de enfrentar os povos que já habitavam o território. À frente das tribos de Israel, Josué cruzou o Rio Jordão e conquistou primeiro as cidades de Jericó e Ai. Depois, derrotou uma aliança de cidades do Sul lideradas pelo rei de Jerusalém e tomou as cidades localizadas nas montanhas e planícies de Judá. Por fim, derrotou a aliança das cidades do Norte.
 A maior parte das terras de Canaã passou então para o domínio dos israelitas. De acordo com a Bíblia, coube a Josué dividir a região entre as doze tribos em que estavam organizados os descendentes de Israel e delimitar as fronteiras (veja mapa). 
Os levitas, descendentes de Levi, que era um dos filhos de Israel, ficaram responsáveis pela vida religiosa, pelas cerimônias, pelos sacrifícios rituais e pelos utensílios usados nos cultos. Assim, na área que cada tribo recebeu, os levitas receberam cidades nas quais passaram a habitar.
As tribos formaram uma confederação que não tinha capital ou exército permanente. 
A cidade de Jerusalém foi escolhida para sediar o santuário no qual uma vez por ano todo o povo deveria se reunir para prestar culto ao seu Deus.
Em épocas de conflitos internos e ataques inimigos, surgiam líderes chamados "juízes".

► O período dos Juízes

Samuel e Sansão
Nos primeiros séculos em que os hebreus habitaram Canaã, cada tribo era liderada por um chefe político e militar, em geral, patriarca da família mais importante. Alguns indivíduos tinham maior autoridade e eram chamados de "juízes". Esses juízes eram responsáveis pela resolução dos conflitos internos e pela organização da defesa militar contra ataque de povos vizinhos. Passado o momento da crise, o juiz deixava de atuar e as questões voltavam a ser resolvidas pelos anciãos em cada tribo.
Entre os juízes destacaram-se Sansão e Samuel (ver imagem). De acordo  com o relato Bíblico, a força física de Sansão foi fundamental na defesa do território contra os filisteus, já que o inimigo era militarmente mais equipado que os israelitas. Samuel foi o último juiz de Israel e quem convocou a assembléia que escolheu o primeiro rei: Saul

Veja também a parte 3!

Hebreus parte 1 - A Terra prometida

☼ A origem dos hebreus

A principal fonte histórica para o estudo do povo hebreu são os cinco primeiros livros da Bíblia, o Pentateuco (ver imagem). 
Segundo a Bíblia, Abraão era um velho pastor nômade que vivia na Mesopotâmia com sua família. Um dia, Deus o chamou e mandou que ele partisse dali com todos todos os membros de seu grupo e bens e fossem à procura de uma terra onde houvesse pastagens melhores para seu rebanho. Isso aconteceu, segundo estudiosos, por volta de XVIII a.C. Então, Abraão partiu para a Palestina (chamada de Canaã), em busca da Terra Prometida.
Uma vez estabelecidos nessa terra, os hebreus continuaram como pastores nômades, organizados em grupos familiares, chefiados por anciãos que receberam o nome de patriarcas. Os primeiro patriarcas foram Abraão, seu filho Isaac e Jacó, filho de Isaac, que teve seu nome mudado para Israel. Os descendentes de Jacó passaram a ser chamados de israelitas.

☼ A transferência para o Egito

Ainda segundo a Bíblia, um período de seca prolongado obrigou Israel e seus descendentes a emigrar para o Egito, na época governado por um povo estrangeiro, os hicsos.
Enquanto durou o domínio dos hicsos, os hebreus desfrutaram de prosperidade. Mas, depois que os egípcios expulsaram os invasores e reconquistaram o poder, os hebreus foram acusados  por eles terem colaborado com o invasor estrangeiro e foram transformados em escravos.
Por volta do ano de 1220 a.C., surgiu a figura de Moisés, filho de hebreus criado pela filha do faraó, que dizia ter sido orientado por Deus para livrar seu povo da escravidão no Egito e conduzi-lo de volta à Terra Prometida.
De acordo com a narrativa bíblica no livro de Êxodo (em grego, "saída"), a libertação dos hebreus foi precedida de muitos sinais, conhecidos como "as dez pragas do Egito".
Durante quarenta anps Moisés conduziu o povo em direção à  Terra Prometida, atravessando o Deserto do Sinai (veja o mapa). Ao chegar aos limites do Canaã, Moisés morreu e a liderança do povo foi assumida por Josué.

Veja também a parte 2!

sábado, 1 de setembro de 2012

Fenícia - Parte 2

♫ O alfabeto fenício

O alfabeto fenício desenvolveu-se diretamente das escritas lineares mais antigas. 
A escrita linear surgiu aproximadamente em 3500 a.C., na região da Mesopotâmia, como resultado do uso de desenhos em sequencia. Atualmente o sistema linear pode ser observado em diversas línguas. Algumas línguas são escritas ordenadamente em colunas verticais, como o chinês e o japonês; outras como o português e o hebraico, são em linhas horizontais.
A maior contribuição dos Fenícios, porém, foi terem conseguido representar todos os sons de sua língua com apenas 22 letras. Ao desenvolver letras  que representavam sons, os fenícios criaram o alfabeto. Ele foi adaptado pelos gregos, que acrescentaram as vogais.

♫ A religião dos Fenícios

Apesar de estarem ligados ao mar, a agricultura e o pastoreiro foram a base da alimentação dos fenícios. Talvez isso explique a razão de suas divindades religiosas estarem associadas às forças da natureza, aos astros e à fertilidade.
A religião fenícia sofreu muita influência dos mitos  caldeus  egípcios. Os deuses fenícios são chamados de Baal e Baalat, "senhor" e "senhora", porque era proibido pronunciar seus verdadeiros nomes. O culto aos deuses era feito com oferendas de vegetais e animais e,  ocasionalmente com sacrifícios humanos, inclusive de crianças.

♫ A Fenícia e os impérios

A Fenícia se localizava em uma região de passagem entre os povos da Ásia e o Egito. Por essa razão, todos os grandes impérios da Antiguidade, formados nas proximidades do Mar Mediterrâneo, apoderaram-se do território fenício. Foi o caso dos impérios egípcios, assírio, caldeu, macedônico e romano.  O resultado disso foi que os fenícios receberam diversas influencias culturais, que depois eles se encarregaram de adaptar e difundir pela região do Mediterrâneo. 

Fiim!!
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